quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A Umbanda na TV

No dia 29 de setembro a Casa de Caridade Santo Antônio de Pádua recebeu a visita da Equipe do Programa Conexão Geral para gravação de uma matéria sobre a Religião de Umbanda. O Programa da TV Gazeta, afiliada da Rede Globo de Televisão, é transmitido aos domingos logo após o Fantástico. A repórter Helena Santos aproveitou a visita que fez à Associação Espiritualista de Terreiros de Umbanda de Guarapari (AESTUG) para gravar o trabalho de Mesa Branca, ritual praticado pela Casa de Caridade desde que o Caboclo Flecha Dourada assumiu a direção dos trabalhos. Muito simpática e respeitosa, Helena Santos acompanhou os cânticos de abertura da Sessão, chamados de Pontos Cantados, recebeu a defumação com incensos do turíbulo, tirou os sapatos em reverência ao lugar sagrado e prestou atenção à incorporação dos Caboclos e Pretos Velhos que desceram para prestar a caridade aos presentes. Logo após a descida das Entidades, chamadas pelos umbandistas de Guias, o Caboclo Flecha Dourada transmitiu um bela mensagem baseada no Evangelho de Jesus, que foi ouvida com muita atenção pela equipe de gravação da reportagem. Após a mensagem, o Guia convidou os presentes a sentarem-se à mesa. Imediatamente, a repórter Helena Santos acomodou-se entre os assistentes, pôs as mãos abertas sobre a mesa e concentrou-se. Enquanto isso, o câmera Fabrício Christ gravava toda a cerimônia. A Mesa Branca, ritual praticado por diversos terreiros de Umbanda em todo o Brasil, é assim chamada apenas porque na maioria das vezes é colocada uma toalha branca sobre a mesa onde médiuns, assistentes e outros praticantes da Religião sentam-se para entrar em contato mais profundo com a Espiritualidade. Neste ritual, outras faculdades mediúnicas, além da Incorporação, também sao estimuladas. Os sensitivos tem a possibilidade de receber com mais ênfase a manifestação de dons tais como visões, intuições e audiência. A psicografia (escrita mediúnica) também é estimulada, assim como a psicopictografia (desenho ou pintura mediúnica). Durante uma sessão de Mesa Branca, muitos resultados positivos são alcançados. Nesse tipo de trabalho, ocorrem desobsessões, descarregos e até curas. A água fluidificada, posta sobre a mesa durante todo o trabalho, facilita o processo de cura e limpeza áurica de encarnados e desencarnados. Somente quem participa de uma sessão de Mesa Branca é quem consegue avaliar os inúmeros benefícios que tal ritual traz a todos. Os repórteres do Conexão Geral receberam os passes aplicados pelos Guias incorporados e depois se retiraram da mesa muito emocionados com tudo o que viram e sentiram. A matéria sobre a Umbanda e a comemoração do Centenário da Religiao foi ao ar no dia 19/10, cerca de um mês antes da data em que toda a comunidade umbandista comemora 100 anos de fundação da Umbanda Sagrada no Brasil, 15 de novembro. Sarava a Umbanda ! Salve os Caboclos e Pretos Velhos da Umbanda Sagrada! Acesse o link da reportagem no You Tube: http://www.youtube.com/watch?v=yrmDtPEdFJs

Mesa Branca na Umbanda




MESA BRANCA



Mesa Branca é a prática da mediunidade espiritualista com base nos ensinamentos de Jesus e desenvolvida a partir das orientações de um ou mais guias espirituais (espíritos ou entidades que cuidam dos trabalhos da casa). Apesar de estar presente em alguns cultos religiosos sob o nome de "Umbanda de Mesa" e "Sessão Astral", a Mesa Branca é praticada de forma independente e normalmente não está ligada diretamente a qualquer religião.


A "mesa" em si é um objeto indispensável nas sessões uma vez que serve de apoio e contato material para os trabalhos de um modo em geral. É, em volta da "mesa", que os médiuns se reúnem para uma sessão; é a partir dela que é realizado um estudo, uma preleção, uma consulta ou uma comunicação mediúnica; é através dela, ainda, que os médiuns realizam seus trabalhos e é sobre ela que são colocadas as oferendas; é, enfim, por meio de uma mesa, que se faz o desenvolvimento e a aplicação da mediunidade espiritualista dentre os seus adeptos.


A prática de reuniões frívolas e trabalhos malfazejos que alguns realizaram no passado através do mediunismo de mesa, foi um dos motivos pelo qual se adotou largamente "a cor branca" para diferenciar e demonstrar a boa natureza das sessões promovidas pela casa. A cor branca, segundo a cromoterapia, indica claridade, pureza e iluminação; representa a inocência, a verdade e a integridade do mundo; simboliza o caminho e o esforço em direção à perfeição. É indicada para cura em geral, purificação e abertura à luz. Daí segue o motivo do nome: "mesa branca".



MESA BRANCA E ESPIRITISMO


Existe uma confusão muito grande em relação a Mesa Branca e o Espiritismo e isso talvez seja motivado pela semelhança que existe em alguns pontos, como por exemplo a comunicação mediúnica com os espíritos e a crença na reencarnação. O Espiritismo é uma doutrina científica e filosófica codificada em 1857 por Allan Kardec.


A Mesa Branca, por sua vez, é uma doutrina essencialmente religiosa, desenvolvida a partir das práticas mediúnicas do chamado moderno espiritualismo, não tem regras como no Espiritismo, as quais não permitem que seus adeptos estudem ou apliquem procedimentos que não constam em sua codificação. A Mesa Branca é uma prática livre que adota ensinos e procedimentos de outros seguimentos religiosos segundo as orientações dos seus guias. A Mesa Branca é o produto aprimorado daquilo que se conhecia por mediunismo de mesa, cuja raízes surgiram muito antes de Kardec, que até então era conhecida por "telegrafia espiritual", e depois, por "mesa girante" ou "mesa falante", foi a responsável por chamar a atenção de Kardec e outros pesquisadores para o fato das manifestações dos espíritos ocorrerem a partir das mesas.



O QUE A MESA BRANCA ACEITA E O ESPIRITISMO NÃO


Algumas diferenças básicas entre um e outro:


1º LIVRE PENSAMENTO e MEDIUNIDADE ABERTA. Em termos de ensino filosófico e prática mediúnica, a Mesa Branca aceita tudo o que os seus guias revelam nas sessões e as mantém como verdades e úteis a instrução de seus adeptos até que se prove o contrário pela experiência prática. O Espiritismo não, uma vez que está preso unicamente aos assuntos de sua codificação, regras estas bem definidas e das quais não se pode afastar.


2º ENERGIA dos ELEMENTOS: A Mesa Branca crê e trabalha abertamente com as energias vibratórias dos quatro elementos (Terra, Ar, Fogo e Água). O Espiritismo não.


3º ENERGIA dos NÚMEROS e das CORES: A Mesa Branca crê e trabalha abertamente com a vibração dos números (numerologia) e das cores (cromoterapia) . O Espiritismo não.


4º ENERGIA das OFERENDAS. A Mesa Branca crê e trabalha com a faixa vibratória produzida pelas oferendas. O Espiritismo não.


5º INFLUÊNCIA dos ASTROS. A Mesa Branca crê e trabalha com a faixa vibratória produzida pelos Astros (Astrologia) . O Espiritismo não.


6º IMAGENS, VELAS, CRISTAIS e INCENSOS. A Mesa Branca crê e trabalha com a influência das imagens, com a força vibratória produzida pelas velas, com o poder dos cristais e com a harmonização ambiente produzida pelos incensos. O Espiritismo não.



Este texto foi enviado por Ju-mensageira(Autor Desconhecido)


Texto postado por Alex de Oxossi no grupo Povo de Aruanda





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O Umbandista e a Vaidade

A falta de união entre os terreiros de Umbanda está relacionada à vaidade e ao egocentrismo de determinados dirigentes umbandistas. A vaidade é como um veneno que contamina a alma do indivíduo. É um entorpecente letal que, se não for cuidado em tempo, levará o sujeito a um desfecho completamente irreversível. Essa mesma vaidade é ainda um mal que destrói a verdadeira missão da Umbanda: a Caridade!
Normalmente, a vaidade começa com um pequeno elogio: "Nossa, Fulano trabalha bem naquele terreiro!" ou " Fulano tem um 'Guia' muito forti..."
Enquanto elogios desse tipo não chegam aos ouvidos do Fulano, tudo anda bem. Porém, a coisa começa a degringolar quando tais palavras alcançam o desavisado. É realmente um veneno, mas só se o alvo deixar entrar em sua corrente sanguínea. Aí, não tem jeito...
O Fulano, movido pela vaidade, passa a se achar o bambambam da Religião. Acredita que só ele é quem detém as chaves dos mistérios umbandistas. Só ele tem a melhor incorporação: a mais forti. Pensa que só o seu cabocro é quem tem o poder de desfazer todas as demandas; só o seu inxum é quem é o Cabra mais poderoso; só o seu preto-velho é o mais iluminado. Tudo isso toma uma proporção maior ainda quando o Fulano é o "dono" do Terreiro onde ele diz que pratica a Caridade.
Contaminado pelo veneno da vaidade, o Fulano passa a desfazer dos outros "terreirinhos" ao redor. Acredita que só o dele é que tem os verdadeiros e únicos fundamentos da Religião; só o dele é que segue o verdadeiro ritual; só o dele é que tem a raiz mais profunda; só os seus antepassados é que praticavam a "verdadeira" Umbanda... Tudo isso é triste... Mas, aliado à vaidade, surge o egocentrismo de certos dirigentes.
Do alto do ilusório pedestal, o Fulano passa a ser o Senhor das Duas Torres (acho que já vi esse filme...): a vaidade e o orgulho! O Terreiro passa a ser uma extensão de si mesmo. Toda a sua vaidade e o seu ego inchado refletem no terreiro que ele comanda... O ritual já não tem a simplicidade do início. Suas vestes já não são mais tão simples como quando despertou o primeiro amor pela religião... Até os médiuns mais novos alimentam um certo orgulho de pertencerem ao "melhor" centro de Umbanda. Já não vêem com bons olhos os trabalhos realizados pelos mesmos Guias de sua casa no Terreiro vizinho. Acreditam que os médiuns do terreirinho da esquina estão mistificando e que os Guias de lá, não são Guias.
Egocêntrico, vaidoso e cada vez mais alienado das novidades da Religião e do crescimento de outras casas, o Fulano embebeda a todos com sua filosofia sem fundamentos do que é a verdadeira Umbanda... Despeja uma infinidade de pedras nas casas alheias; passa a criticar as atitudes dos outros pais de santo, dos outros chefes de terreiro; diminui o trabalho dos novos umbandistas (ainda mais se esses abrem um novo terreiro para a prática simples da caridade...); inicia a apresentação de um ritual rebuscado, cheio de inovações, poluído de mundanismo; ofuscante de tanto brilho e de tanta pompa.
Ora, se tais desvios de comportamento e de conduta ficassem restritos ao seu terreiro, seria bom... O problema fica pior quando o terreirinho da esquina, aquele que foi tão humilhado e execrado, aquele que conservava uma simplicidade sem par, o mesmo que era tão humilde e simples, se envereda pelo mesmo caminho do "Majestoso" e passa a disputar as atenções do público...
Bem, não é necessário enumerar e explanar sobre as mesmas atitudes do outro terreiro. Todas os atos e pensamentos são idênticos! Como se esse estivesse contaminado pelo mesmo vírus, ou pelo mesmo veneno. Seria redundância falar sobre o que o agora nada-humilde terreiro faz "em nome da caridade".
A união é impossível diante de quadros como esses...
Como unir dois potentes vaidosos e egocêntricos? Quem brilhará mais? Qual dos dois irá deter o título de "melhor"? Qual deles tem a raiz da Umbanda?
Onde houver vaidade, não subsistirá a Caridade.
Julio Cezar Gomes Pinto

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O Umbandista de Verdade



Ser um verdadeiro umbandista é, acima de tudo, amar o Criador e todas as coisas que foram criadas por Ele. É amar a Terra, o vento, o rio, o fogo, o mar, as montanhas, as plantas e as criaturas viventes. É amar a criatura humana, símbolo da perfeição de toda sua obra;

Ser um verdadeiro umbandista é colocar-se à disposição dos Guias Espirituais da Umbanda na prática da Caridade, expressão maior do amor. É saber ouvir os bons conselhos dos Pretos Velhos; é ser intrépido e valente como os Caboclos; é permanecer doce e gentil como as Crianças; é ser flexível e corajoso como os Marinheiros; é ser um bom combatente e audacioso como os Boiadeiros; ser manso e sereno como os Ciganos; é ser divertido e alegre como os Baianos (tal como o Mestre Zé Pelintra). Ser um bom guardião das coisas santas como o incompreendido Exu;

Ser um verdadeiro umbandista é honrar os Sagrados Orixás, tenham eles os nomes que tiverem, sejam eles regentes dos pontos de força em que estiverem entronizados, sejam eles conhecidos ou ainda velados. É saber solicitar-lhes o socorro no cumprimento do dever; é pedir-lhes ajuda quando necessário; é entender o seu correto campo de ação;

Ser um verdadeiro umbandista é prestar a caridade da forma como puder realizar, independente do rótulo, mas sempre com amor, inteireza de coração e humildade. É estar sempre solícito aos apelos dos necessitados, nunca esperando nada em troca. Nunca aguardando qualquer forma de retribuição, seja material ou espiritual. É estender a mão ao caído, mas sem exigir dele o pagamento do socorro;

Ser um verdadeiro umbandista é amar o irmão de fé, compreendendo suas fraquezas e limitações, sem jamais apontar-lhe o dedo acusador com a intenção de empurrá-lo ao precipício. É não tornar-se altivo, soberbo e poderoso perante os ignorantes e pequenos. É calar-se diante da injúria ou da calúnia, e não revoltar-se preparando-se para a guerra armada;

Ser um verdadeiro umbandista é respeitar a autoridade espiritual que lhe foi apresentada pelos Guias, na pessoa do Chefe de Terreiro. É entender que ele também é passível de erros e tropeços, e nunca pode ser visto como infalível. É aceitar as suas correções e orientações, ainda que na vida comum ele peque naquilo que orientou melhor os seus filhos de fé. É fazer sempre o melhor para agradar ao seu chefe, sabendo que está fazendo não para ele, mas para o seu Guia Espiritual que o conduziu até aquela pessoa;

Ser um verdadeiro umbandista é dar o carinho necessário aos filhos de fé. Não é espancar com palavras ou com a mão, mas é corrigir com afabilidade e temperança. É estar na condução de uma corrente, exercitando a paciência, a abnegação, o amor ao próximo e, sobretudo, a humildade. É não fazer distinção de filhos pobres ou ricos, de feios ou bonitos, de inteligentes ou ignorantes, de pretos ou brancos. É abraçar a todos os filhos sem preferir aos mais achegados, mas é buscar aquele que está longe, afastado, retraído, assustado.

Ser um verdadeiro umbandista é não jogar pedras no telhado da casa vizinha. É respeitar o Guia que toma conta dela; é respeitar as Entidades que ali descem de vez em quando; é amar os irmãos que residem naquela mansão ou naquele casebre; é ajudar a levantar uma parede caída, ou um alicerce abalado. É não jogar lama na parede caiada utilizando palavras mesquinhas e cheias de rancor ou inveja.

Ser um verdadeiro umbandista é apenas seguir o exemplo do Mestre Jesus.


Julio Cezar Gomes Pinto

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Os Mentores de Cura

Quem São os Mentores de Cura
Os mentores de cura trabalham em diversas religiões, inclusive na Umbanda. São muito discretos em sua forma de se apresentar e trabalhar, e estas formas mudam de acordo com a religião ou local em que irão atuar. São espíritos de grande conhecimento, seriedade e elevação espiritual. Alguns deles não demonstram muito sentimento mas mesmo assim têm muita vontade de ajudar ao próximo, com o tempo tedem a evoluir também para um sentimento maior de amor ao próximo.
São extremamente práticos, não aceitando conversas banais ou ficar se extendendo a assuntos que vão além de sua competência ou nos quais não podem interferir, pois não são guias de consulta no sentido ao qual estamos habituados na Umbanda.
Para se ter uma idéia melhor, sua consulta seria o pólo oposto à consulta com um Preto Velho. Normalmente os pretos velhos dão consultas longas, cheias de ensinamentos de histórias, apelando bem para o lado emocional. Já os Mentores de Cura, se dirigem ao raciocínio, buscam fazer o encarnado compreender bem as causas de suas enfermidades e a necessidade de mudança nessas causas, bem como a necessidade de seguirem à risca os tratamentos indicados. Quando precisam passar algum ensinamento o fazem em frases curtas e cheias de significado, daquelas que dão margem à longas meditações.
São espíritos que quando encarnados foram: Médicos, Enfermeiros, Boticários, Orientais (que exercem sua própria medicina desde bem antes das civilizações ocidentais), Religiosos (monges, freis, padres, freiras, etc.), ou exerceram qualquer outra atividade ligada a cura das enfermidades dos seres humanos, seja por métodos físicos, científicos ou espirituais.


Métodos de Trabalho
Cada guia tem sua forma de restituir a saúde aos encarnados, normalmente se utilizam de meios dos quais já se utilizavam quando encarnados, mas de forma muito mais eficiente, pois após chegarem ao plano espiritual puderam aprimorar tais conhecimentos. Além disso esses espíritos aprenderam a desenvolver a visão espiritual, através da qual podem fazer uma melhor anamnese (diagnóstico) dos males do corpo e da alma.
Aliados aos seus próprios métodos individuais eles se utilizam de tratamentos feitos pelas equipes espirituais ou ministrados pelos encarnados com auxílio do plano espiritual.
Alguns deles são:
Cirurgia Espiritual
É realizada pelo mentor de cura incorporado ao médium. E envolve a manipulação do corpo físico através das mãos do médium, podendo ou não haver a utilização de meios cirúrgicos elementares (cortes, punções, raspagens, etc…). O maior representante deste método de trabalho no Brasil é o espírito do Dr. Fritz, mas este método é utilizado em diversas culturas e religiões.
Cirurgia Perispiritual
É realizada diretamente no perispírito do paciente, com ou sem a colaboração de um médium presente, costuma ser realizada por uma equipe espiritual designada especificamente para cada caso e ser feita em dia e horário pré determidados.
Visita EspiritualÉ realizada por uma equipe espiritual, que visita o paciente no local onde ele estiver repousando, também com um dia e hora predeterminados. Na visita, darão passes, farão orações, etc…
Cromoterapia
É indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiúns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizado para males de origem emocional.
FluidoterapiaÉ indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiúns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no perispírito.
ReikiÉ indicada pelos mentores de cura e aplicada por médiúns que conheçam o método de aplicação. Atua no corpo físico e no duplo etérico. Muito utilizada para males de origem emocional ou psíquica e para realinhamento de chacras.
HomeopatiaIndicada e receitada pelos mentores espirituais. As fórmulas são feitas normalmente por laboratório de manipulação homeopáticos. E devem ser tomados de acordo com o determinado.
OutrosFora estes tratamentos, também podem ser utilizados, florais de Bach, cristaloterapia, chás, aromaterapia, acumpuntura, do-in, etc…


Em alguns casos os guias também indicam dietas, alimentos a serem evitados ou ingeridos para melhoria da saúde geral.
OBS: Para o momento da visita espiritual e cirurgia espiritual: O paciente deverá vestir-se e deitar-se com roupas claras (de preferência branca); ficar num ambiente calmo, com pouca luz e colocar ao lado um copo d’água para ser bebida após o tratamento.
Após a visita e a cirurgia, o paciente deverá manter-se em abstenção por mais 6 horas, para que a energia doada seja melhor absorvida.


Como interagem com os médiuns

Incorporação

É muito sutil e dificilmente inconsciente a incorporação dos mentores de cura. Muitas vezes atuam apenas na fala e só assumem o controle motor quando necessário.
IntuiçãoAlguns mentores trabalham com seus médiuns apenas pela via intuitiva, indicando as providências a tomar e tratamentos. Neste caso, é necessário um grande equilíbrio e desenvolvimento do médium, para que o mesmo não atrabalhe nas indicações dadas pelo mentor.
Psicografia (Receitistas)Funciona da mesma forma que a psicografia comum, mas os espíritos comunicantes costumam psicografar receitas de tratamentos e medicamentos (que em alguns casos podem até mesmo ser da medicina comum).


Equipes Espirituais
Cirúrgicas

São formadas da mesma forma que as equipes cirúrgicas do plano material, compostas de cirurgião, assistente, anestesista, instrumentista, enfermeiros, etc… Apenas diferem no que se refere aos instrumentos e tecnologia utilizados. Incluindo também a aplicação de passes e energias associados a intervenção cirúrgica.
De OraçãoFormadas normalmente por espíritos religiosos, acostumados às preces quando encarnados. Estas equipes se reúnem junto ao paciente em uma corrente de orações com finalidade de equilibrar o mental e emocional do paciente e também de buscar energias dos planos superiores. Como efeito adicional, a prece tende a elevar a energia gelal do ambiente onde está o paciente, assim como dos encarnados que estam atuando junto ao mesmo.
De Proteção
Quando o mal físico está associado a interferência de espíritos inferiores, essas equipes fazem a proteção do paciente, enquanto o mesmo é tratado nas cirurgias ou visitas, ou enquanto está seguindo as recomendações indicadas pelos mentores de cura.
De Passes (passe espiritual)
Seu trabalho é realizado em sua maior parte durante as sessões de cura e durante as visitas espirituais. Dando passes no paciente, nos asistentes e nos médiuns; antes, durante e após a sessão.
De Apoio
Estas equipes atuam levantando o histórico do paciente diretamente no seu campo mental, preparando-o através da intuição para a consulta, estimulando-o através do pensamento a reeducar hábitos nocivos, a mudar as situações que estejam prejudicando a própria saúde, inspirando-os força de vontade para continuar os tratamentos e seguir as recomendações e dietas.


O que curam e o que não curam
Males Físicos
A maior parte dos males físicos de que os encarnados sofrem, são causados pelos maus hábitos, vícios e má alimentação. Os mentores nestes casos se utilizam das diversas terapias para a cura mas principalmente esclarecem ao encarnado quanto a órigem de tais males, sugerindo dietas, o abandono ou diminuição dos vícios e mudança de hábitos. Nestes casos a cura definitiva só pode ser obtida com a plena conscientização do paciente e com a sua força de vontate e compromisso na obtenção do equilíbrio orgânico.
Males MentaisParte dos males mentais (depressão, angústia, apatia) são causados por obsessores, mas a maior parte deles tem por origem a própria atitude mental do paciente. Pensamentos negativos atraem energias negativas, que quando se tornam constantes e intensas podem se materializar no corpo físico na forma de doenças. Males como: úlceras, enchaquecas, hipertensão, problemas cardíacos, e até mesmo algumas formas de câncer podem ser provocados pela mente do pacinte, quando esta se encontra tomada por pensamentos negativos.Também neste caso os mentores além de indicarem os tratamentos apropriados, esclarecem ao paciente quanto a necessidade de mudar a atmosfera mental, com objetivo de não ficar atraindo continuamente energias desequilibrantes, costumam também sugerir passeios por locais da natureza e o hábito da prece como forma de atrair energias novas e regeneradoras.
Males Kármicos
Os males kármicos se caracterizam por doenças incuráveis (fatais ou não) tanto pela medicina alternativa, quanto por terapias alternativas ou por meios espirituais. Nestes casos o tratamento visa o alívio do paciente ou ampará-lo emocionalmente para que sua atitude mental não tome o rumo da revolta ou do desespero.
As doenças karmicas são males que escolhemos antes de encarnar como forma de resgatarmos erros passados. Típicos males kármicos são: Cegueira de nascença, mudez, Idiotia, Eplepsia, Sindrome de Down, Más-Formações do corpo físico, etc. Na maior parte são males de nascença, embora algumas doenças possam ter sido “programadas” para surgir em determinada época da encarnação.
Nestes casos os mentores não podem (e nem deveriam) curar o corpo, pois através do padecimento deste é que o espírito está resgatando suas faltas e aprendendo valiosas lições para sua evolução e crescimento.
Males EspirituaisSão aqueles causados pela atuação dos espíritos (obsessores, vampirizadores, etc.) e que se refletem no corpo físico. Nestes casos os mentores cuidam do corpo físico enquanto o paciente é tratado também em sessões de desobsessão, descarrego, etc.
Ou seja os mentores com as terapias à seu alcance minimizam e atenuam os males causados ao corpo físico enquanto o paciente é tratado na origem espiritual do mal de que sofre.
Quando o paciente se vê livre da presença espiritual nociva, os mentores costumam ainda continuar com os tratamentos visando reparar os males que já haviam sido causados ao organismo, até que ele retorne ao seu equilíbrio.


A Sessão de Cura (O visível e o Invisível)
Os Pacientes
O paciente deverá abster-se de bebidas alcoólicas, café, cigarro, carnes de origem animal e sexo, 24 horas antes da consulta, da visita e da cirurgia espiritual.
A PreparaçãoMuito tempo antes dos portões da casa espiritual se abrirem ou dos médiuns chegarem, o ambiente destinado aos tratamentos já está sendo limpo e preparado.
Os procedimentos começam com o isolamento da casa que é cercada por equipes de vigilantes espirituais (os exus), que impedem a entrada de espíritos perturbadores e fazem a limpeza fluídica dos encarnados que chegam. Caso seja nessessário, podem provocar até mesmo um mal estar ou utra situação de forma a afastar as pessoas que venham a casa espiritual com má intenção ou envolta em fluidos que possam perturbar os trabalhos.
Logo após se procede a limpeza do ambiente interno da casa e em seguida há uma energização do ambiente. Em paralelo a isto, alguns espíritos trazem até o ambiente alguns fluidos extraídos da natureza, para serem utilizados posteriormente no tratamento dos pacientes.
Em seguida a isso vão chegando a casa os mentores com suas equipes de trabalho de forma a se reunirem e fazerem o planejamento dos trabalhos a serem executados.
Fora da casa espiritual, os médiuns que irão ser veículo dos mentores, devem estar se preparando física e mentalmente para os trabalhos, e já estão sendo magnetizados e preparados pelo plano espiritual de forma a terem maior sintonia com os mentores.
Quando os médiuns chegam à casa, continuam sendo preparados pelas equipes espirituais. E enquanto cuidam do ritual (incensos, cristais, velas, etc.) vão entrando em sintonia com o plano espiritual. A preparação termina com a prece de abertura, onde o pensamento dos encarnados e desencarnados se une numa súplica ao Divino Médico para que ele interceda por todos.
Após isso os mentores de cura se manifestam e dão sua mensagem indvidual para o início dos trabalhos.
A MesaA mesa da sessão de cura é composta por 3 ou 4 médiuns que devem se manter em concentração/oração durante todo o tempo em que estiverem compondo a mesa, e só devem romper a concentração após a partida de todos mentores que estiverem trabalhando.
A mesa funciona como um ponto focal de energias, é através da mesa que chegam as energias e ordens de mais alto e são distribuídas às equipes. Por ser um local onde existe alta concentração/oração é o ponto para onde convergem as energias mais puras e mais sublimes da sessão de cura. Eventualmente, podem se manifestar à mesa algum mentor de cura, ou algum dos médiuns pode ser utilizado em alguma psicografia (por isso mesmo é interessante manter lápis e papel á mesa).
Na mesa também fica a água a ser fluidificada e o nome de algumas pessoas que receberão irradiação.
Os MédiunsOs médiuns que não estiverem trabalhando com seus mentores, compondo a mesa ou atuando como cambonos dos mentores devem manter o silêncio a concentração e a oração.
Devem utilizar esse momento para permitir que seus próprios mentores os preparem para futuramente trabalharem com eles. E ter também consciência de que toda a energia positiva que estiverem atraindo para os trabalhos de cura através de sua concentração/oração estará sendo amplamente utilizada pelos mentores e pelas equipes de cura para levar a caridade a todos os que estiverem sendo tratados.
O Encerramento
No encerramento, os mentores de cura dão suas mensagens finais e partem. Neste momento os médiuns que compõem a mesa também podem romper a concentração. Todos os médiuns tomam da àgua fluidificada que está na mesa. E caso o digigente julgue conveniente, pode efetuar a leitura de alguma mensagem que porventura tenha sido psicografada.
No plano espiritual, o trabalho ainda continua, com distribuição de serviço entre as equipes espirituais. Somente após a saída de todos os médiuns e com o encerramento dos trabalhos de cura no plano espiritual é que a corrente dos vigilantes (exus) se desfaz, embora a casa continue sendo vigiada, apenas não de forma tão ostensiva.


Postado por:
Alex de Oxossi no Site Povo de Aruanda
Retirado da Apostila do Curso de Umbanda da Sociedade Espiritualista Mata Virgem
Fontes de Pesquisas: Não informadas
Imagens Retiradas da internet